Texto
adaptado. Originalmente escrito por Tim Challies
Percebi
que por curtas espaços de tempo posso convencer a mim mesmo que
estou sendo fiel a Deus se eu defino fidelidade em termos de apenas um
comportamento. Todos nós queremos ser vistos como bons, fiéis e retos, ainda
que não podemos
negar que somos ruins, infiéis e injustos. Não somos quem ou o que queremos ser.
Nossa
falta de fidelidades nos coloca em uma situação na qual ou clamamos ao Único que pode nos
perdoar e redimir, ou nós definimos a fidelidade de acordo com um padrão próprio, que é fácil de executar.
Escolhemos um determinado comportamento no qual somos bons, ou talvez um
comportamento que é uma fonte
maior de culpa quando falhamos em cumpri-lo, e então nós definimos
fidelidade a Deus dessa forma estreita. Então, à medida em que executamos esse tal
comportamento, nos convencemos que
permanecemos na graça de Deus, que Deus está se agradando de nós.
Qual
é esse
comportamento em sua vida? Qual é esse comportamento, ou obra, que se você mantém você se convence de que
Deus te ama? E qual é esse comportamento ou obra, que se você não fizer, você se sente como
cortado da presença de Deus?
Você pode
descobrir qual é esse
comportamento que evidencia a sua justiça própria porque a sua vida inteira pode ser um lixo,
mas você se sente
bem com relação
a você mesmo
porque uma coluna ainda está no lugar. Mesmo que sua vida esteja um caos,
você olha para a
vida dos outros nas quais está faltando determinada obra ou comportamento, e
você se sente
bem com você mesmo.
A
justiça própria é uma espada de dois
gumes. Se eu reduzi a santidade a um único comportamento, então estou me
sustentando com uma perna. Um deslize e já era. Se a retidão é baseada em um único comportamento, também é destruída por um único comportamento.
Nate
Larkins, autor do livro Samson and the pirate monks (Sansão e os monges
piratas) chegou a esse entendimento e afirma: “Deus, em sua graça, usou o pecado
sexual e o vício para
acabar com minha visão moralista da fé Cristã e me forçar a aceitar o Evangelho. Eu não sou um homem fiel. É por isso que
preciso de Um Salvador. Não consigo viver vitoriosamente por mim mesmo. É por isso que
preciso de um ajudador e de irmãos. Eu não consigo manter minhas promessas feitas a Deus
(o próprio fato de
fazer promessas é enganoso),
mas Deus irá cumprir as
promessas feitas a mim."
Deus
não nos mede
por um único
comportamento ou obra, mas pela conformidade completa à sua lei perfeita.
Esta verdade irá te desesperar
ou te levar para Cristo, o Único que viveu uma vida completamente reta, e
que oferece sua retidão aos que não tem nenhum por si mesmos.
Tim
Challies é pastor na
igreja Grace Fellowship em Toronto, Ontário, Canadá.
Challies também escreve
resenhas sobre diversos livros Cristãos, além de ser autor de três livros. Challies
escreve diariemente em seu blog (http://www.challies.com/). Ele é co-fundador da
Cruciform Press. É casado com
Allien, e pai de três filhos.
Tradução:
Carolyne Silva, aluna do 7º período do curso de Letras Língua Inglesa – UFCG.
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